Estratégia de não-diferenciação

Dias (2004) afirma que a estratégia de não-diferenciação ocorre quando a empresa opta por explorar todo o seu mercado potencial, em todas as regiões geográficas possíveis, utilizando-se de um planejamento em comum a todos os segmentos.
Quando a organização adota esta estratégia, significa que ela decidiu ignorar as possíveis diferenças existentes entre segmentos, e trata a todos os consumidores da mesma forma.
A figura abaixo representa a estratégia de segmentação de não-diferenciação:

Estratégia de Não-Diferenciação

Figura 14 – Estratégia de Não-Diferenciação
Fonte: Kenneth Corrêa, 2007.

Por exemplo, em um supermercado genérico, este possui uma estratégia única para lidar com seus clientes, seja o público de diferentes faixas etárias, diferentes faixas de renda ou até de diferentes regiões.
Assim, em sua estratégia de divulgação, tem que utilizar personagens genéricos em sua propaganda na televisão, seus panfletos possuem produtos que vão desde o mais genérico (produtos de higiene), até os mais específicos (jardinagem, eletrodomésticos, panelas).
Esta estratégia mais genérica acaba por ser utilizada em diferentes mídias (tv, rádio, jornal, panfletos), e necessita atingir uma amplitude muito grande de pessoas, com pouca eficiência.
Dias (2004) explica que a estratégia de não-diferenciação possui alto nível de penetração em vários segmentos, mas quase sempre leva a uma baixa ocupação de mercado.

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